O coração de Gaia arde: Entendendo as queimadas no Brasil
- Gaia
- 25 de set. de 2024
- 3 min de leitura
A Amazônia, o coração de Gaia arde. As oscilações climáticas e da seca ocasionaram durante os últimos meses, várias queimadas pelo Brasil, principalmente na floresta Amazônica. Existem vários fatores de origem do incêndio a serem investigados. A fumaça pode ser vista por todo país, prejudicando a qualidade do ar e podendo ser vista até na África.

Quando falamos das queimadas na Amazônia, a primeira coisa que vem à mente é a ação humana. E, infelizmente, não estamos errados. Grande parte dos incêndios que ocorrem na floresta são provocados por práticas de desmatamento, onde o fogo é utilizado para "limpar" áreas para a agropecuária ou o plantio. Dados do INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) indicam que, em setembro de 2024, houve um aumento de 22% nos focos de incêndio na Amazônia em comparação ao mesmo período do ano passado.
Mas por que setembro? Bem, é o auge da estação seca na região. As chuvas dão uma pausa, a vegetação fica mais suscetível, e qualquer faísca (seja acidental ou intencional) se transforma em um incêndio de grandes proporções. A combinação da seca natural com a mão humana é uma receita perigosa, que Gaia, coitada, precisa aguentar.
🐄 Expansão da Agropecuária: Quem precisa de tanto pasto?
Muitas áreas na Amazônia são desmatadas para criação de pasto ou para o cultivo de soja, milho e outras commodities. É aquele velho ciclo de desmatamento seguido pelas queimadas controladas (ou nem tanto). Esse cenário é impulsionado pela alta demanda por terras para agricultura e pecuária. Segundo o IBGE, em 2023, 65% da área desmatada na Amazônia foi transformada em pasto. Não precisamos de uma bola de cristal para saber que essa tendência continua em 2024.
Aqui o selo verde grita socorro! Porque, honestamente, essa prática está longe de ser sustentável e a certificação ambiental que deveríamos promover passa longe desse tipo de atividade. Há sim empresas conscientes na agropecuária, mas mais fiscalização e regulamentação é necessária para evitar esses desmatamentos.
Nem todo fogo na Amazônia é ilegal. Na verdade, o governo brasileiro autoriza queimadas controladas em determinadas épocas do ano, como forma de manejo. O problema é que, muitas vezes, a fronteira entre o "legal" e o "ilegal" se mistura. Um estudo recente apontou que cerca de 60% das queimadas na Amazônia em setembro de 2024 ocorreram em áreas onde o desmatamento já era conhecido. Isso significa que o fogo está, muitas vezes, sendo utilizado para consolidar áreas que já foram desmatadas — e isso não pode ser considerado "acidente."
🌦️ Mudanças Climáticas: O temperinho a mais
Como se não bastasse a ação direta do homem, temos que lembrar de outro fator que coloca Gaia em apuros: as mudanças climáticas. As temperaturas estão subindo, os períodos de seca estão ficando mais severos, e tudo isso só agrava o risco de queimadas. Uma análise climática revelou que, em setembro de 2024, as temperaturas médias na Amazônia ficaram 1,5°C acima da média histórica. Esse aumento pode parecer pequeno, mas para uma floresta tão sensível como a Amazônia, é o suficiente para transformar o verde vibrante em cinzas rapidamente.
Diante de todo esse cenário caótico, o que pode ser feito? Bem, a resposta é óbvia (pelo menos para nós, titãs da Gaia): precisamos promover práticas sustentáveis e incentivar o uso do selo verde. Quando as empresas e produtores rurais buscam certificação ambiental, eles se comprometem a seguir práticas que minimizam o impacto ao meio ambiente. E, acredite, isso faz uma diferença enorme!
Empresas que possuem certificação ambiental garantem que suas atividades são realizadas de maneira responsável, respeitando as leis ambientais e promovendo a preservação das florestas. Se queremos evitar que as queimadas continuem devastando a Amazônia, precisamos valorizar e apoiar aqueles que estão dispostos a fazer diferente.
Além do Empresa Consciente ESG, nossa certificação Carbono Neutro age diretamente contra os Gases Efeito Estufa e os perigos da mudança climática, pois usa ajuda seu negócio ou evento a neutralizar as emissões com créditos de carbono homologados. Isso incentiva projetos ambientais e de reflorestamento nacional, aumentando as áreas verdes que ajudam a estabilizar essas oscilações climáticas.
🤒 O Planeta Gaia merece um descanso
As queimadas na Amazônia em setembro de 2024 são um triste reflexo da combinação entre a ganância humana e as mudanças climáticas. No entanto, o caminho para salvar o planeta Gaia passa pela adoção de práticas sustentáveis, o respeito às leis ambientais e a promoção do selo verde e da certificação ambiental em larga escala.
Gaia está nos enviando sinais claros: precisamos mudar nossos hábitos. E, se quisermos que ela continue nos fornecendo ar puro, água limpa e um ambiente saudável, temos que começar a agir agora. Afinal, se o coração de Gaia continuar queimando, o futuro de todos nós estará em chamas também. Os danos já são irreversíveis, agora é correr atrás do prejuízo para que as futuras gerações não sofram tanto.
Vamos acender essa fogueira de mudanças – mas, por favor, sem fogo literal!
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